[VS1]NATAL: UMA VERDADE ESQUECIDA
PERSONAGENS
Mãe (Dulce);
Velho (Carlos);
Filha (Luize) - Idade 14 a 16 anos;
Filho (Alex) - Idade 14 a 16 anos;
Filho (Manfredo) - mecânico;
Filho (Mauro) - acadêmico;
Namorada do Mauro (Mari);
Vizinha (Adelaide);
Amiga da Luize (Rose).
10 ATO
O ambiente do 1o ato é todo ele
encenado na cozinha. A mãe (Dulce) entra em cena e começa a arrumar a mesa para
o jantar. O velho já estava em cena tomando chimarrão. A mãe toma um chimarrão.
Após a mãe ter tomado o chimarrão, começa a cortar o repolho. Neste momento
entra em cena o filho que é mecânico (Manfredo) e fala:
Manfredo: Ai que cansaço. Hoje eu
trabalhei prá burro. Pegamos um carro de um ricaço da cidade para consertar,
mas … mãe o que é que a senhora fez para o jantar hoje?
Mãe: Olha meu filho, hoje eu fiz arroz,
carne, feijão …
Manfredo: Feijão de novo. Todo dia
sempre a mesma coisa. (O filho mecânico
sai de cena, pegando um bocado de repolho que a mãe estava cortando, põe na
boca e sai em direção ao banheiro. Do banheiro o filho mecânico, Manfredo,
grita):
Manfredo: Mãe! trás a toalha …
Mãe: De novo Manfredo. Quantas vezes eu
disse prá você levar a toalha quando vai para o banheiro! (Nisso ela se desloca para a porta que dá acesso aos quartos para pegar
a toalha, e o Manfredo grita novamente):
Manfredo: E trás minha cueca também!
(A mãe volta para a cozinha, continua
preparando o jantar, e nisso entra a filha Luize e diz):
Luize: Oi mãe, oi avô. (Sai e vai
direto ao seu quarto. Nisso ela volta brava, caminhando rapidamente e diz:) -
Mãe! Cadê a minha fita que a minha amiga
me emprestou e que eu deixei em cima da minha cama?
Mãe: A, eu sei lá onde você costuma
guardar suas coisas.
Luize: Mas eu deixei em cima da minha
cama. Eu quero saber quem é que pegou ela. Ela não está mais lá.
Mãe: Vai ver foi o Alex, quando ele
voltou do colégio.
Luize: Ah, eu pego esse piá … (Sai em direção ao quarto furiosa. Entra
discutindo, brigando, e segurando-o pelos cabelos. Nisso ela diz já em frente a
mãe:
Luize: Alex, cadê a minha fita que estava
em cima da minha cama. Essa fita tem músicas natalinas e eu preciso devolvê-la.
Eu quero a minha fita!
Mãe: Vai dá um jeito de devolvê-la.
Alex: Eu não sei de fita nenhuma, sua
espoleta …
Luize: Eu não quero nem saber! Eu quero
a minha fita.
Mãe: Alex, vá direto para o seu quarto.
E você Luize, faz um favor de quando pedir uma coisa emprestada, guardar bem.
Vá para o banheiro que depois nós conversamos. (Nisso Manfredo sai do banheiro e se dirige a mesa para jantar, e
fala:)
Manfredo: É sempre a mesma coisa nesta
casa. Vivem brigando. A gente nunca tem sossego.
Mãe: Olha eu já não agüento mais essas
confusões. É mãe prá cá, mãe prá lá …
(Nisso entra em cena o filho Mauro [acadêmico] e sua namorada que também é
acadêmica.)
Mauro: Oi pessoal!
Mari: Boa Noite para todos!
Mãe: Oi meu filho … Mari tudo bem. Vai
sentando. Fica a vontade.
Mauro: Mãe! eu e a Mari não jantaremos
em casa hoje. A gente já está atrasado para a faculdade. Eu só passei aqui para
pegar os meus livros. (Nisso o Mauro sai
e vai até o quarto pegar os livros e muda de roupa. Enquanto na cozinha a mãe
conversa com a Mari. O velho oferece um chimarrão para a Mari).
Mari: Muito serviço?
Mãe: Olha! Cuidar desta família não é
fácil. (Grita) Luize já tomou banho?
Alex vem que o jantar na mesa (primeiro a
Luize sai do banho e vai em direção a mesa. Logo após o Alex também se desloca
até a mesa).
(Começam a jantar … Nisso alguém bate a
porta …)
Mãe: Alex, atende a porta para a mãe …
(Alex se desloca até a porta e murmura). Ah,
sempre eu tenho que abrir a porta aqui em casa.)
Alex: Mãe, é a vizinha …
Mãe: Oi Adelaide, vai entrando. A
senhora não quer sentar …
Adelaide: Não, não obrigada. Eu estou
com um pouco de pressa. Eu vim aqui para pedir um pedaço de pão. É que chegou
visita lá em casa e eu estou desprevenida. Se a senhora puder me emprestar um pedaço,
ficarei muito grata, e lhe devolverei assim que eu fizer.
Mãe: Claro que eu posso emprestar. Você
pode levar um inteiro. Eu ainda tenho uns 6, e amanhã mesma eu vou fazer umas
cucas. (Nisso a vizinha agradece e sai.
Após a saída da vizinha, o Mauro retorna do quarto com os livros na mão e diz
para Mari:)
Mauro: Vamos!
Mari: Sim, vamos. (Nisso a mãe recomenda para os dois se cuidarem, se despedem e saem de
cena. Na mesa começa novamente a discussão por causa da fita entre a Luize e o
Alex, até a mãe dizer basta à discussão. Após todos terem jantado saem de cena.
Uns vão para o quarto dormir, outros vão para o quarto assistir televisão.
Ficam em cena apenas a mãe e o velho. Nisso fecham as cortinas.)
2O ATO
(Todo 2o ato é encenado na sala.
Nesta mesa tem uma mesa com um pinheirinho enfeitado, e com presentes colocados
ao pé deste pinheiro. No abrir das cortinas o velho já está em cena, mexendo no
pinheirinho. Alex entra devagar, aos passos lentos, e dá um susto no velho.)
Alex: O que é que o senhor está mexendo
aí no pinheirinho. Daqui pouco vai cair uma bolinha, e até mexeu nos presentes que eu tinha arrumado.
Velho: Olha piá, vê se respeita os mais
velhos. Eu não vou deixar cair nenhuma bolinha. Eu estava somente olhando.
(Nisso entra a Luize e pede ao avô onde
estava a mãe dela. O Alex senta no sofá).
(Com um tom agressivo o velho diz): Eu
não sei onde está a sua mãe.
Luize: O que … até o senhor dando
patadas. Todo mundo nesta casa vive dando patadas. (sai e entra em cena, gritando pela mãe. Nisso a mãe aparece, e a Luize
vai ao encontro dela).
Luize: Mãe, a costureira disse que o
vestido está pronto e que é pra mim ir lá para experimentá-lo.
Mãe: Então, você vai lá e experimenta.
Luize: Mas mãe, ela disse que é para
dar uma entrada …
Mãe: Então você vai até o meu quarto, e
dentro da gaveta do bidê, tem um dinheiro. Você pega e paga a costureira.
Luize: Tá bom mãe … (Nisso a Luize entra no quarto, pega o
dinheiro, e sai dando tchau para a mãe. A mãe sai em direção aos quartos, mas o
Alex a intercede dizendo):
Alex - Mãe …
Mãe - O que foi Alex …
Alex - A senhora está lembrada do tênis
que a senhora me prometeu para este Natal, ou já se esqueceu …
Mãe - Claro que não esqueci. Você vai
ganhar o seu tênis, mas primeiro você toma um banho bem gostoso e coloca aquela
roupa arrumadinha que eu deixei em cima da sua cama. (Neste exato momento saem de cena a mãe e o Alex, ficando somente o
velho sentado numa cadeira ao lado da mesa onde está localizado o pinheirinho.
Entra em cena, então, o Mauro, andando de um lugar para outro). Diz para o
velho:
Mauro - O Senhor por acaso não viu o
Manfredo por aí.
Velho - Não, eu não o vi …
Mauro - (com raiva, grita) Mas que desgraça …
Velho - Mas o que foi que aconteceu …
Mauro - O senhor nem queira saber … Eu
estava pagando um consórcio de uma moto, dei o lance a umas duas semanas atrás,
tirei a moto, os caras prometeram a moto pro Natal, e agora mandaram me avisar
que a moto não vai vir por causa que deu problema na fábrica. Olha, eu não sei
mais o que fazer … (Nisso entra o
Manfredo …).
Mauro - Manfredo mano véio, você nem
sabe o que aconteceu …
Manfredo - Me conta o que foi que te
aconteceu para te deixar assim tão furioso …
Mauro - Sabe o consórcio da CG que eu
estava pagando. Pois é … fazem duas semanas que dei um lance na moto, terei a
moto, e os cara me prometeram a moto pro Natal, pro Natal cara … e … agora mandaram
me avisar que por problemas na fábrica, a moto não vai sair.
Manfredo - Mas que sacanagem deles. Mas
porque você não pediu uma moto emprestada. Talvez uma usada …
Mauro - Eu até pedi, mas eles disseram
que as motos que estão para conserto não saem sem a autorização do próprio
dono, e ainda nesta época do ano onde todos querem ter a sua moto …
Manfredo - Tu está lascado mano …
Mauro - Mas isto não é o pior …
Manfredo - Mas o que pode ser mais pior
do que isto …
Mauro - Tinha combinado com a gata,
levar ela até a … cachoeira … para darmos … umas …, mas AGORA SEM A MOTO COMO
VAI SER.
Manfredo - puxa …
Mauro - Eu não quero nem saber.
Segunda-feira eu vou até a concessionária da honda e mato meia dúzia.
Manfredo - E eu lhe ajudo.
Mauro - Então a gente acaba com uma
dúzia que é para acabar de uma vez por todas com esta raça .
Manfredo - Não, não é assim …
Mauro - É assim sim mesmo
Manfredo - Olha eu sei que você está aí
todo furioso, mas talvez você não queira participar de uma festa que vai
acontecer hoje a noite. Pois é o patrão vai oferecer um churrasco para todos os
funcionários. Vai ter carne de todo que é tipo, cerveja e até uísque … vai ser
legal. Talvez você venha comigo pra gente se divertir um pouco. Leva a Mari
contigo.
Mauro - Eu não sei Manfredo. A gente
combinou de sairmos hoje a noite. Talvez se ela concordar a gente vai contigo.
Manfredo - Tudo bem. Então você fala
com ela. (Nisso entra a mãe e pergunta).
Mãe - Vocês não viram se a Luize já
chegou. Ela tinha ido na costureira e não voltou até agora …
Manfredo - Não eu não a vi …
Mauro - Também não vi ela chegar …
Manfredo - Mas por que mãe?
Mãe - É que eu queria que ela fosse no
mercado para mim comprar alguns refrigerantes …
Manfredo - Mãe, mas pode deixar que eu
vou para a senhora …
Mauro - Manfredo! Eu vou junto com
você. Assim a gente toma umas cervejas para ver se esquecemos este incidente (Manfredo e Mauro saem de cena ainda
discutindo a questão da moto. Permanece em cena apenas a mãe e o velho, que
ainda está sentado, assistindo a tudo. A mãe começa a costurar uma camisa,
senta ao lado do velho e diz:
Mãe - Sogro! Sabe aquela camisa bege e
a sua calça cinza! O senhor poderia pegar para mim arrumar. Até outro dia eu
via que a calça está com a bainha aberta, e eu não queria deixar para a última
hora. Dá muito atropelo.
Velho - Mas você nunca deu importância
a minha roupa. Só porque estamos chegando perto do Natal você pensa em
arrumá-las.
Mãe - (levanta e anda de um lado para outro) Mas o senhor é mesmo mal
agradecido.
Velho - É isso aí mesmo, sim. Só porque
tem Culto neste Natal você resolve arrumar minhas roupas.
Mãe - Me admira muito o senhor falar isso
…
Velho - E você quer saber de uma coisa.
Eu não vou mais no Culto deste Natal …
Mãe - (Mais furiosa ainda) Não vai para o Culto. Mas imagina só … o que é
que o pastor vai falar. Todo ano a gente vai junto para o Culto de Natal e este
ano vai se diferente. De jeito nenhum. O que é que a comunidade vai dizer. O
que é que eu vou dizer para o Jerônimo e o Paulo. Vou mentir para eles que você
está doente? Ora …
Velho - Desde quando as pessoas se
interessam por mim. Muitas pessoas vão somente para o Culto de Natal para
mostrar a roupa nova, tomar santa ceia …
Mãe - Há meu Deus! Não vem você com
essas conversas. Sempre discutindo, discordando e brigando com todo mundo. Já
não basta as confusões de ontem. Quantos banhos o senhor tomou esta semana.
Agora eu sei porque os outros teus filhos não te queriam! O falecido Adair
quando estava doente me pediu que eu cuidasse do senhor. Além de morar de favor
ainda fica perturbando, só incomoda e faz de conta que nem escuta a gente.
Velho - Eu não incomodo ninguém. Sempre
estou no meu canto. Que quanto aos banhos. Eu posso estar sujo por fora, mas
por dentro eu estou limpo. Não cometo tantos erros que vocês cometem. Sei de
muitas verdades da vida que vocês não sabem. Eu vivi a minha própria vida.
Vocês parecem que vivem a vida dos outros. (O
velho ainda fala algumas verdades que fica por conta da sua imaginação).
Mãe - Está bem. Se você não quer ir ao
Culto, não se preocupe, eu me acerto com o pessoal. (A mãe sai de cena e o velho fica sozinho. Nisso a cortina se fecha.
Fim do 2º Ato.
3º ATO
O 3º ato é
todo ele encenado na sala. O velho está sentado na mesma cadeira, e a mãe em um
sofá. Nisso entra o Manfredo com algumas cervejas, furioso …
Manfredo - Mãe a senhora não viu o
Mauro por aí.
Mãe - Não eu não o vi, mas … porque toda
esta fúria.
Manfredo - Pois é mãe. Sabe aquela
festa que o patrão dá para todos os funcionários no Natal, foi cancelada. Isto
tudo porque o filho do patrão encheu o Cú
de pinga e bateu com o carro num posto e está hospitalizado.
Mãe - Será que ele corre algum risco de
vida …
Manfredo - Olha, tomara que ele morra.
Hoje que eu ia comer a vontade vou ter que ficar em casa, só por causa daquele
filho da … Eu até trouxe algumas cervejas, mas … cadê o Mauro … (Nisso entra o Mauro em cena. O Manfredo o
intercede e explica toda a situação a ele).
Manfredo - Pois é. Este Natal não vai
ser muito legal pra gente. Tudo até agora deu errado. Tanto pra mim como pra
ti.
Mãe - Mauro, talvez você não queira
jantar conosco nesta véspera de Natal.
Manfredo - É. Eu até comprei umas
cervejas. Falando em cerveja, vou colocá-las para gelar. (Sai de cena e logo volta).
Mauro - Pois é eu não sei. A Mari ficou
de passar aqui em casa. Daqui a pouco ela está aí. Vou perguntar a ela. Se ela
aceitar a gente fica em casa. (Dali a pouco
alguém bate a porta. É a vizinha que veio devolver o pedaço de pão que tinha
pego emprestado. A mãe a convida para sentar, e que depois de muita insistência
a vizinha acaba aceitando, e fica em cena. Depois chega a Mari (namorada do
Mauro). Os dois se cumprimenta, sentam juntos, e ficam olhando uma revista.
Logo depois é a vez do Alex e da Luize entrarem em cena).
Luize - Mãe eu estou pronta. O que
vocês acharam do meu vestido. (ela mostra
o vestido pra a mãe e para o pessoal que está ali sentado na sala e todos a
elogiam).
Alex - Mãe eu também quero ir junto
Luize - De jeito nenhum. Você fica em
casa. Lugar de criança é ficar em casa e depois eu não vou ficar cuidando de
você …
Alex - O sua chata, espoleta. Eu quero
porque quero ir junto contigo. (Os dois
ficam discutindo, e então a mãe interfere).
Mãe - Luize … O Alex vai junto com você
sim …
Luize - Mas mãe … lá na festa vai … (A Luize convence a mãe para que o Alex não
vá junto com ela).
Mãe - Então fizemos o seguinte. Alex
você acompanha sua irmã até a casa de Rose onde vai ser a festa e depois você
retorna pra casa …
Alex - (com ar de quem não gostou). Tá bom mãe … (Nisso entra a Rose - amiga da Luize - cumprimenta o pessoal, mostra o
vestido e diz bem baixinho no ouvido da Luize):
Rose - Você nem sabe quem vai estar lá.
Luize - Me conta, me conta quem é …
Rose - É o Ricardo …
Luize - A aquele gato … mas … vamos que já estamos atrasados. (A Luize, a Rose e o Alex saem de cena),
Mauro - Vamos indo amor …
Mari - É vamos nós também que já está na hora …
Mãe - Porque vocês não ficam aqui. Eu estou assando um peru.
Porque vocês não ficam para jantar conosco.
Mauro - (olha para a
Mari e diz): O que você acha heim
Mari.
Mari - Por mim a gente pode ficar.
Mauro - Então a gente fica (os dois sentam novamente. Nisso o Mauro diz):
Mauro - Eu acho que Natal não existe mais. Antigamente
comíamos bem, tinhamos onde ir e este ano além de dar tudo errado, pelo menos
para mim e o Manfredo, ainda temos que ficar em casa. Até esses dias lá na
faculdade nós estudamos os problemas do Brasil. Todo mundo falou mal do Brasil.
Ninguém tentou achar uma solução. Você liga a televisão, quer assistir um
jornal mas 90% das notícias são ruins. Você sai a viajar e vê quantas pessoas
estão vivendo em condições sub-humanas nas beiras dos asfaltos. Eu acho que
Natal deveria ser todo dia, mas as pessoas estão preocupadas consigo mesmas e
não tem tempo para os outros. Olha eu não acredito mais em Natal …
Alex - (Como quem
não quer nada mais pergunta) Mas
então, o que é o verdadeiro Natal? (As
pessoas da sala perguntam uns aos outros e ninguém sabe responder. Nisso o
velho levanta e diz):
Velho - Bom! O verdadeiro nata não é comer bem nem vestir-se
vem. Natal é o nascimento de uma pessoa que veio ao mundo para mostrar que é
possível vivermos como verdadeiros irmãos. Jesus Cristo tenta nascer todo dia
em nossas vidas, mas nós os deixamos pois somos muito egoístas … (O velho fala ainda mais coisas sobre o
Natal que ele viveu, tentando causar emoção no público …).
No meu tempo de moço o Natal era vivido a cada dia. As
pessoas as ajudavam, se visitavam e todos festejavam juntos o Natal. A gente ía
à Igreja onde ouvíamos a mensagem do pastor. As crianças e os jovens faziam
apresentação relembrando o nascimento do menino Jesus.
Hoje! Hoje tudo isso parece estar esquecido pelo ser
humano. Natal virou comércio, propaganda e exploração. Hoje só se fala em Natal
para comprar presentes e roupas caras, mas o maior presente é esquecido. O
menino Jesus é deixado na estrebaria. As pessoas já nem vão a Igreja. O
verdadeiro sentido do Natal está no menino Jesus que veio ao mundo para salvar
as pessoas da perdição.
Meus netos. Natal verdadeiro á aceitar Jesus em nossas
vidas, deixando que a luz de seus ensinamentos ilumine nossa caminhada em busca
de um mundo melhor para todos. Somente quando isso acontecer é que teremos um
Natal de verdade. Por isso precisamos começar em nossa família uma vida mais
bonita e verdadeira …
Para mim, Natal é a visita do próprio Deus trazendo
paz, esperança e felicidade para as pessoas … Isto é Natal. (Depois que o velho falou a sua mensagem, o
Alex diz ao velho):
Alex - Então … Feliz Natal avô … (O Alex abraça seu avô, e todas as pessoas que estão ali em cena se
abraçam se cumprimentam e enquanto isso as cortinas vão se fechando).
FIM
DISTRITO ECLESIÁSTICO URUGAI
Criação, elaboração e montagem: JESMO
Juventude Evangélica de São Miguel do Oeste - SC
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