NÃO ESQUEÇA O
MELHOR
(Roteiro da
OASE, 1992, p.124-126)
Tipo: Encenação
natalina, apontando preocupações de todas as idades.
Época: Atual, apontando para o acontecimento natalino
representado pelo presépio.
Mensagem: A
criança, a moça, a dona de casa, a mulher idosa, todas têm preocupações, quando
chega o natal. Nesta situação, uma voz incisiva lembra-lhes repetidamente: Não
esqueçam o melhor. E, após verem seus sonhos de Natal desvanecidos, procuram
por aquilo que a voz lhes indicara.
Personagens:
Criança, moça, dona de casa, mulher idosa, voz.
Requisitos:
Recinto preparado para a festa de Natal, com pinheirinho, etc. Para a criança,
uma boneca, bola, e bicicleta. Para a jovem, anel, colar, sapato, vestido. Para
a dona de casa, liqüidificador, ferro, aspirador de pó. Para a mulher idosa,
chale, chinelo, cadeira de balanço. Tudo arrumado numa mesa e na sala.
Cena I
Criança: (Entra com muita alegria) Que linda
festa de Natal, que alegria sem igual. Meu sonho realizou-se, tudo isto aqui é
meu. (Toca nos presentes). Foi o
papai Noel que deu. Poderei brincar muito agora. (Pega os presentes e quer sair).
Voz: Não esqueça
o melhor.
Moça: (Entra, olha os seus presentes) Como me
alegro com os meus presentes. O vestido é lindo, os sapatos, o anel, e o colar,
também. Valeu a pena este papai Noel. Para o próximo baile vou me enfeitar,
quero ser a mais bonita e a todos agradar. (Ela
tenta sair com seus presentes)
Voz: Não esqueça
o melhor.
Moça: (Pára, surpreendida). O que foi que eu
esqueci? (Procura). Para mim o melhor
é isto aqui.
Dona de casa:
Enfim chegou o grande dia. Quanto trabalho e preparação não deu! Mas agora
todos estes lindos presentes vão facilitar a minha lida: o novo ferro de
passar, o liqüidificador e o aspirador, agora tudo vai melhorar. Estou contente,
não posso me queixar.
Voz: Não esqueça
o melhor.
Dona de casa: (Escuta. Pensa). O melhor, o melhor - o
que há de ser? Na minha infância e juventude, o Natal era um grande festival,
mas agora que se conhece a realidade, não se espera nada de especial.
Mulher idosa: Natal
é hoje... Agora sou velha, muitas vezes sinto fraqueza e frio. Para todos estes
males, como é bom este chale, este chinelo e a cadeira de balanço para o meu
descanso. Para mim tudo passou, mulher sem esperança, sem futuro, sou.
Voz: Não esqueça
o melhor.
Mulher idosa: (Surpreendida). De onde veio esta voz!
Parece que ela me dá nova esperança, como no tempo em que eu era criança.
Cena II
(Pinheirinhos,
enfeites caídos, objetos natalinos quebrados, em desarrumação).
Criança: Toda a
minha alegria de Natal sumiu. A boneca está estragada, na bicicleta falta uma
roda e a bola já furou. O pinheirinho está murcho, não posso mais me alegrar.
Vou à procura do melhor, que aquela vez havia esquecido e que pela Voz me foi indicado. (Sai).
Moça: (Entra) Vejam só o meu vestido, como ele
está feio. O colar arrebentou, o sapato estragou, só o anel ainda é meu, mas a
pedra já caiu. Vou agora à procura do melhor, que aquela vez havia esquecido e
que pela Voz me foi indicado. (Sai).
Dona de casa:
Enganei-me muito, quando pensei que o trabalho fosse diminuir. Mas... o fardo
da vida continua pesado, mesmo com os aparelhos que me foram presenteados. Vou
agora à procura do melhor, que aquela vez havia esquecido e que pela Voz me foi indicado. (Sai).
Mulher idosa:
Tenho uma nova esperança, desde que esta voz veio a mim; sei que existe algo melhor
e nisto acredito sem receio.
Cena III
(Cenário: Apenas um
presépio, podendo-se complementar com Maria, José, etc.)
Criança: (Entra, nem olha para o presépio.)
Voz: Aqui se
encontra o Melhor. Criança, não vá. Não passe, não. Jesus, o filho de Deus,
tornou-se o seu irmão.
Criança: Que isto
aqui seja o Melhor, nisto não posso crer. Nada aparenta esta criança - e ela
deve ser toda a minha esperança? (Fica de
pé junto ao presépio.)
Moça: (Entra e quer passar pelo presépio.)
Voz: Moça, ó
moça, não procure passar. Se quer encontrar o melhor, que não vai estragar.
Acredite. Esta tão pobre criança quer tornar-se a sua esperança.
Moça: (Indica para o presépio). Isto aqui? Até
tenho que rir! Nada aparenta esta criança. E isto é para ser a minha esperança?
Eu espero por algo muito melhor...
Voz: Moça, não se
deixe iludir por coisas que tudo prometem e nada podem cumprir.
Moça:
(Fica parada no presépio).
Dona de casa: (Entra com sacola e quer passar
rapidamente).
Voz: Não passe
pelo presépio, não, pois este menino Jesus quer ser o seu irmão. Ele, o melhor
em sua vida, quer ser tudo o que o mundo não pode oferecer.
Dona de casa: Não
posso crer nisso, este Jesus quer ser o meu irmão? Qual é a vantagem que eu
tenho disto, que ao mundo veio este
Jesus Cristo? (Pára junto ao presépio)
Mulher idosa: O
mundo não cumpriu o que prometeu. Mas sei que temos algo melhor. Pois a Bíblia
o diz: Deus, o mundo de tal maneira amou, que para nós o seu Filho mandou, e
que todo o que nele crer, nunca irá perecer. (Pára junto ao presépio).
Voz: Este Cristo
é o melhor que pode haver, vida plena, paz e perdão para todo aquele que crer.
Mulher idosa:
Desde que a voz veio a mim, estou numa procura sem fim. Será que é mesmo assim?
Será que existe algo melhor também para mim?
Voz: Sim, aqui
encontra o que procura.
Mulher idosa: (Chega bem perto do presépio). Estou no
fim da minha vida, pensei que nada mais havia a esperar - mas sinto, perto
desta criança, uma alegria que é sem par.
Voz: Esta criança
é eterna - e a vida eterna quer dar.
(Criança, moça, mulher
e mulher idosa dão-se as mãos).
Criança: Podemos
ficar contentes com todos estes presentes que a vida nos pode ofertar,
Moça: mas não
precisamos a eles nos apegar, pois temos algo muito melhor a nos esperar.
Dona de casa:
Para aplacar o nosso anseio, esta criancinha a nós veio. Ela hoje vive em nosso
meio pela Palavra que de Deus nos veio.
Mulher idosa: E
quando a nossa vida aqui terminar e tudo o que ela oferece acabar, então
teremos algo muito melhor. Pois a Palavra divina diz: Deus, o mundo de tal
maneira amou, que para nós o seu Filho mandou, e que todo o que nele crer,
nunca irá perecer.
Todos: Feliz
Natal! E que todos nós contentes vivamos em alegria com Jesus - o melhor
presente.
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